segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Peça "Os Sapos"

JK_2908 (2).JPGCrédito: Julia Kurc

  
    Após as bem sucedidas temporadas no Galpão das Artes do Espaço Tom Jobim e no Teatro Laura Alvim, os Sapos está de volta ao circuito carioca, agora no Teatro Dulcina, em curta temporada e com ingressos a preços populares. O espetáculo fica em cartaz de 9 a 31 de outubro, sempre às  quartas e quintas-feiras, às 19 horas.

    Sucesso de público e de crítica, “Os Sapos”, de Renata Mizrahi, aborda as dependências amorosas e suas diversas facetas. O tema despertou o interesse dos públicos masculino e feminino, gerando até debate com uma psicanalista ao final do espetáculo para discutir as relações ali apresentadas. 

    O espetáculo fala, com humor, de como as relações podem atingir níveis primitivos, quando casais são colocados em situação de confinamento. O texto começa suave, mas, aos poucos, a tensão vai aumentando. O ritmo do espetáculo é marcado pelos diálogos ágeis, entrecortados por silêncios – ora irônicos, ora constrangedores –, mantendo a expectativa de uma nova virada a cada momento. O título da peça é uma referência aos sapos que se escondem no banheiro – eles são retirados de lá, mas sempre voltam. E é também àquilo que se engole em seco, a não expressão de um sentimento, o silêncio.

    A encenação é um jogo no qual os cinco atores estão em cena o tempo todo. A ideia é priorizar as relações dos personagens e o encadeamento dos acontecimentos, com clima mudando cena a cena. Para isso, o cenário foi dividido em dois ambientes de forma não realista: de um lado do palco, o ambiente da casa é montado em cima de um praticável e, do outro lado, no chão, folhas e terra compõem o jardim.

    O elenco reúne atores oriundos de reconhecidas companhias de teatro do Rio de Janeiro: Paula Sandroni (F. Privilegiados), Verônica Reis (Cia. Atores de Laura), Ricardo Gonçalves (Cia. Confraria da Paixão), Fabrício Polido e Gisela de Castro (Teatro de Nós). Eles se reuniram por mais de três anos para fazer leituras e discutir o texto e a montagem. Em 2011, o texto foi adaptado para o cinema, sob direção de Clara Linhart. O curta-metragem homônimo tem circulado por festivais e mostras, recebendo prêmios e reconhecimento da crítica. A trilha sonora é de Marcelo Alonso Neves; o cenário, de NelloMarrese e Lorena Lima; a iluminação é de Renato Machado e o figurino, de Bruno Perlatto.

Sinopse:

    A peça se passa em um dia e uma noite numa casa de campo rústica, alugada por Marcelo e Luciana, um casal que, apesar de estar junto há oito anos, não assume o compromisso. Eles são vizinhos de Cláudio e Fabiana, casados e aparentemente felizes, porém o ciúme doentio de Cláudio faz Fabiana sentir um profundo vazio na vida. Nesse contexto, chega Paula, amiga de infância de Marcelo, que viaja para lá achando que passaria o final de semana numa confraternização de ex-amigos da escola. Ao chegar, ela se dá conta de que a confraternização era uma desculpa de Marcelo para revê-la e se vê obrigada a conviver com os dois casais, gerando, sem querer, grandes conflitos para todos.

FICHA TÉCNICA

Texto e concepção: Renata Mizrahi
direção: Priscila Vidca e Renata Mizrahi
Elenco: Gisela de Castro, Paula Sandroni, Fabrício Polido, Ricardo Gonçalves e Verônica Reis
Assistência de direção: Juliana Brisson
Figurinos: Bruno Perlatto
Cenário: Nello Marrese e Lorena Lima
Iluminação: Renato Machado
Trilha sonora: Marcelo Alonso Neves
Fotos Clara Linhart
Direção de produção: Sandro Rabello e Alan Isídio
Produção executiva: Neila de Lucena
Realização: Renata Mizrahi e Diga Sim! Produções

Serviço:

Estreia: 09 de outubro
Temporada: Até 31 de outubro (quartas e quintas, às 19h)  
Local: Teatro Dulcina – Rua Alcindo Guanabara 17 – Cinelândia.
         Telefone: 
(21) 2240-4879
Ingressos: R$20 (inteira) 
Duração: 60 minutos | Classificação: 16 anos
Capacidade: 429 lugares



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não é necessária a sua identificação para enviar comentários. No entanto, lembramos que, neste blog, é proibido o uso de termos pejorativos, ofensivos ou discriminatórios.

Seu comentário está sujeito à validação dos administradores.